Dilma inicia roteiro pelo exterior

Carrlos Fehlberg
A partir de domingo em Buenos Aires
Peru, Paraguai e Uruguai também estão no primeiro roteiro de Dilma


A presidente Dilma Rousseff inaugura sua agenda internacional no próximo domingo em Buenos Aires. Na segunda-feira, Dilma deverá reunir-se com a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, em seguida haverá uma reunião com ministros argentinos e brasileiros. Logo depois Dilma e Cristina vão assinar uma série de atos de parceria. A visita à Argentina será a primeira viagem da presidenta ao exterior dando início a uma série que inclui o Peru, Paraguai e Uruguai.

Novo líder do PSDB

A bancada do PSDB na Câmara deu posse ao seu novo líder, deputado Duarte Nogueira numa reunião em que prometeu fazer uma oposição mais forte e dar início a uma reestruturação interna. Os deputados que tomam posse no dia 1º de fevereiro também assinaram um manifesto para reconduzir o senador Sérgio Guerra, eleito como deputado, para a presidência tucana. Guerra disse que todo mundo é favorável à "agenda, de mudar o partido, de fazê-lo forte em todo lugar, renová-lo". E assinalou que Nogueira, junto com o novo líder do Senado, Álvaro Dias, precisam comandar as críticas ao governo federal.

Passaportes

A Procuradoria-Geral da República vai encaminhar ao Itamaraty pedido de informações sobre os critérios para concessão de passaportes diplomáticos. A solicitação foi feita por procuradores da República no Distrito Federal, no dia 13 de janeiro, e aguardava liberação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Posição do DEM

O Democratas protocolou ação no Supremo Tribunal Federal pedindo que sejam contados para o partido os votos dos candidatos que tiveram o registro liberado, mas depois foram barrados pela Justiça Eleitoral. A ação questiona uma decisão do TSE, segundo a qual são considerados nulos os votos dos candidatos que tiveram o registro negado antes ou depois das eleições.

Marina confirma

A senadora Marina Silva apresentou uma proposta para tornar mais rigorosa a legislação que pune a corrupção na administração pública. Ele modifica a Lei de Improbidade Administrativa, tornando imprescritível as ações contra pessoas que desviaram recursos, fraudaram licitações e enriqueceram ilicitamente, além de outros crimes contra o erário.

Salário mínimo

Terminou sem avanços a primeira reunião entre o governo e as centrais sindicais para negociar o reajuste do salário mínimo. A proposta apresentada pelo secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, segundo a Agência Brasil, foi de R$ 545 para o mínimo e mais 80% do índice de reajuste do mínimo para o aumento dos aposentados.

As centrais sindicais defendem salário mínimo de R$ 580, além de 10% de reajuste para os aposentados e mais a correção da inflação na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Para Gilberto Carvalho, o mais importante é que o governo está mantendo a política de valorização do salário mínimo e não pode abrir precedentes de quebra do acordo com as centrais para reajustar o valor de acordo com a inflação do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Além disso, diz o ministro, o governo cumprirá o acordo também no próximo ano, quando o reajuste poderá chegar a 13%. “Nós já sabemos que, no ano que vem, teremos um aumento importante, que poderá chegar a 12%, 13%. Portanto, nós colocamos para as centrais sindicais a inconveniência de quebrar esse acordo agora”, afirmou o ministro, após a reunião.

Mesmo sem avanço nas propostas do governo, os sindicalistas disseram ter saído satisfeitos com a instalação da mesa de negociações e o agendamento de um novo encontro na próxima quarta-feira.

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