Pesquisadores da UFPE descobrem substância que podem reduzir TPM


TPM
Durante a Tensão Pré-Menstrual (TPM), geralmente as mulheres costumar ficar irritadas, com inchaços pelo corpo, dores de cabeça, mau humor e outros sintomas que acabam atingindo as pessoas que estão em volta e precisam de tratamento. Mas pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco descobriram que uma substância pode reduzir esses sintomas.

O médico ginecologista do Hospital das Clínicas e pesquisador da UFPE, Edilberto Rocha, é um dos autores da pesquisa e fala a seguir sobre o assunto.

A TPM“Toda mulher, por volta da metade do ciclo menstrual, após a ovulação, passa por mudanças hormonais e químicas que determina alterações no seu organismo. Em torno de 80 a 90% das mulheres têm algum sintoma de TPM. Apenas 30 ou 35% têm sintomas suficientemente graves para alterarem o seu dia a dia, a sua produtividade e a relação com parentes, amigos e colegas de trabalho.”

O SURGIMENTO DA TPM“Esse assunto é bastante pesquisado e ainda muito desconhecido. Uma das teorias mais aceitas atualmente, que foi a nossa linha de pesquisa, foi a carência de algumas substâncias que podem alterar a regulação dos hormônios e de algumas substâncias que modulam as atividades celulares.”

A PESQUISA“A gente testou no Hospital das Clínicas uma medicação à base de ácidos graxos essenciais, uma substância muito conhecida, mas que ainda não havia sido pesquisada como terapia alternativa à TPM. Nós avaliamos 120 pacientes e dividimos em grupos. Avaliamos mensalmente através de um calendário em que as mulheres podiam quantificar os sintomas para verificar quais pacientes tinham diminuição dos sintomas de TPM. Nós verificamos que as pacientes que tomaram a nossa medicação reduziram esses sintomas de maneira significativa.”

O TRATAMENTO
“Existem diversas linhas de tratamento para TPM, assim como existem diversos tipos de TPM. Então, cada paciente deve ser avaliada por um ginecologista para confirmar que os sintomas são de TPM e verificar qual é o sintoma mais freqüente nessa paciente para que tenha uma linha de tratamento adequada para ela. E também fazer uma reavaliação para saber se o tratamento está sendo eficaz ou se deve ser modificado.”

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