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Investigado, desembargador quer presidência do TRE do Rio

Italo Nogueira, Folha.com

Alvo de ação do Ministério Público por suposta campanha imprópria em favor do irmão nas eleições, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter, vai tentar se tornar presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio, órgão que pode julgar seu caso.

O desembargador foi eleito para uma das três vagas no TRE destinada a magistrados do TJ. Conseguiu ainda eleger para a Corte outros dois juízes para quem fez campanha dias antes.

Zveiter é alvo de ação de investigação judicial eleitoral proposta pela procuradoria. De acordo com o MP, o desembargador participou da campanha do irmão, o deputado federal eleito Sérgio Zveiter (PDT) também representado, contrariando a Lei da Magistratura Nacional.

Procurado, Zveiter não quis comentar a ação e sua eleição para o TRE. A assessoria do tribunal disse apenas que ele foi o único desembargador candidato, "o que demonstra apoio total ao nome dele".

Condenado, mas recebendo da Câmara
Deputado ganha subsídio mas não comparece às votações no plenário


O Globo

Os 84.633 eleitores goianos que, em 2006, elegeram o deputado José Fuscaldi, o Tatico (PTB-GO), para representá-los na Câmara dos Deputados não puderam contar com sua presença em nenhuma das 61 sessões de votação no segundo semestre do ano passado.

Respondendo a processo por apropriação e sonegação de contribuição previdenciária no STF, crime pelo qual foi condenado à prisão em setembro passado, Tatico, abandonou as sessões. Mas, segundo levantamento do site Congresso em Foco, não deixou de receber os subsídios parlamentares e de usar a verba a que tem direito, custando aos cofres públicos mais de R$ 500 mil no período.

Tatico foi o primeiro parlamentar a ser condenado à prisão pelo STF, mas recorreu e por isso está solto.

A última vez que Tatico marcou presença em plenário foi no dia 13 de julho. Até 18 de novembro, ele ainda se deu ao trabalho de justificar a ausência em 12 sessões. O motivo alegado: obrigação partidária. Depois de 18 de novembro, porém, não há qualquer justificativa para as ausências.

Segundo a Secretaria Geral da Mesa, pelos dias em que não marcou presença na sessão e nem se justificou, parte do salário é descontado. A liderança do PTB afirmou que as ausências de Tatico são de responsabilidade do deputado.

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