Deputado do DEM é membro da comissão da Reforma Política


Folha de Pernambuco
Coutinho quer mudança no calendário eleitoral

DEMOCRATA é defensor da unificação dos pleitos estadual e municipalA recém-criada Comissão da Reforma Política na Câmara Federal terá o deputado estreante Augusto Coutinho (DEM) como um dos representantes pernambucanos no colegiado. “Acho a minha nova tarefa importante porque essa legislação eleitoral brasileira é imoral.
O que a gente vê hoje é uma degradação na política”, criticou. Responsável por uma das pautas mais cobradas e polêmicas da Casa, o parlamentar destacou a mudança do calendário eleitoral como uma de suas prioridades. “De dois e dois anos você mexe com o calendário político.
Isso prejudica, inclusive, a gestão”, contestou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ontem. O deputado também se mostrou favorável à proposta do petista Pedro Eugênio de unificar os pleitos municipal e federal para uma disputa a cada cinco anos. Em contrapartida, o democrata defendeu o dispositivo da reeleição.
Apesar do desentendimento na Câmara com relação as matérias propostas para Reforma, Augusto acredita que é possível encontrar um consenso na Casa e que a reforma sairá se essa for a vontade do Governo Federal. “A gente tem que se posicionar de acordo com os interesses do País”, defendeu. Entre as propostas que ele avalia ter ampla aprovação popular está o fim da lista aberta. “Você vê pessoas com pouquíssimos votos e que não tem condições de assumir um mandato passar na frente de quem tem grande representação.
Isso acaba enchendo as Casas de gente que não tem competência para assumir um mandato”, criticou.
Ação em grupo

O grupo Mendonça na Câmara Federal promete ser firme na oposição à Dilma. Mendonça Filho como vice-líder do DEM e Augusto Coutinho injetando pedido de informações ao governo. Já fez o primeiro ao ministro dos Transportes sobre as obras da BR-104 no Estado
Oposição pede explicações sobre desvio de verbas no Ministério dos Esportes
O deputado Augusto Coutinho deu entrada a um pedido de informações ao Ministério dos Esportes e a uma Proposta de Fiscalização e Controle à Comissão de Fiscalização e Controle Financeiro e à Comissão de Turismo e Esportes, ambas da Câmara dos Deputados, cobrando explicações sobre denúncias publicadas pelo jornal O Estado de São Paulo no último fim de semana. Segundo o jornal, o programa Segundo Tempo, do Ministério dos Esportes

Para oposição, Costa é o adversário ideal
Líderes oposicionistas em Pernambuco se reúnem em Brasília para analisar os cenários de 2012. Na avaliação deles, a próxima eleição no Recife será a grande chance de o grupo se reerguer no município

Quase cinco meses depois das últimas eleições, as principais lideranças da oposição em Pernambuco deram o pontapé inicial na costura de alianças visando a disputa municipal de 2012. Pela primeira vez, os caciques se reuniram formalmente, na terça-feira (22), para discutir os rumos do grupo, que saiu enfraquecido do pleito de outubro.
O encontro aconteceu na casa do deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), em Brasília, e contou com a presença do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), dos deputados federais Mendonça Filho (DEM), Augusto Coutinho (DEM) e Raul Henry (PMDB), além do ex-deputado Raul Jungmann (PPS). A princípio, o PSDB seria representado pelo também deputado federal Bruno Araújo, que terminou não comparecendo porque havia marcado um jantar ex-governador Albano Franco (PSDB-SE).

O saldo final da conversa foi o reconhecimento unânime da necessidade de o bloco caminhar junto em 2012, já que a maioria enxerga a próxima eleição como sendo a “grande chance” para o grupo se reerguer na esfera municipal. O motivo do otimismo são os problemas internos e externos enfrentados pela administração do prefeito João da Costa (PT). O entendimento geral é de que a candidatura à reeleição do atual gestor é o cenário ideal para a oposição voltar ao poder municipal.

“O Recife é o elo fraco do oficialismo em Pernambuco. Há uma chance de a base governista sair derrotada e isso dá espaço para a oposição”, avalia Roberto Freire, mentor da reunião. Internamente, os caciques avaliaram que concorrentes como João Paulo (PT) ou Maurício Rands (PT) representam um risco maior ao projeto do grupo em direção à Prefeitura.

Ainda que a palavra de ordem seja unidade, esta não está condicionada ao lançamento de apenas uma candidatura majoritária na capital. Até porque o grupo conta com pelo menos três postulantes em potencial: Raul Henry (PMDB), Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS). “Mesmo que haja mais de uma candidatura, temos que estar todos dentro de uma mesma estratégia”, sentencia Henry, garantindo que não houve discussão sobre nomes.

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